Registar ideias-chave, justificando
com as frases que melhor caracterizam Carlos e o país:
·
“admirar Carlos e a sua «imutabilidade».” Aqui
podemos observar que Carlos é uma personagem que não mudou, tal como o
país não mudara.
·
“Lisboa arrasa. Olha para mim, olha para isto! Com
o dedo magro apontava os dois vincos fundos ao lado do nariz, na face chupada” -
caracterização da capital.
·
“em que consistia a diplomacia portuguesa? Numa
outra forma da ociosidade, passada no estrangeiro, com o sentimento constante
da própria insignificância.” – crítica à diplomacia, tão ociosa como a política.
·
“esta nossa vidinha de Lisboa, simples, pacata,
corredia, é infinitamente preferível.”
·
“Carlos pasmava. Que faziam, ali, ás horas de
trabalho, aqueles moços tristes, de calça esguia? Não havia mulheres.” – Lisboa estava como
10 anos antes; é irónico que Carlos se espante.
· “Portugal decidira arranjar-se à moderna: mas sem
originalidade, sem força, sem carácter para criar um feitio seu, um feitio
próprio, manda vir modelos do estrangeiro - modelos de ideias, de calças, de
costumes, de leis, de arte, de cozinha... Somente, como lhe falta o sentimento
da proporção, e ao mesmo tempo o domina a impaciência de parecer muito moderno
e muito civilizado - exagera o modelo, deforma-o, estraga-o até à caricatura” –
crítica a Portugal.
·
“Neste quarto, durante noites, sofri a certeza
de que tudo no mundo acabara para mim... Pensei em me matar. Pensei em ir para
a Trapa. E tudo isto friamente, com uma conclusão lógica. Por fim dez anos
passaram, e aqui estou outra vez...”
Resumo:
· Carlos regressa a Lisboa, após uma ausência de
dez anos e passeia com Ega pela capital, onde ambos comentam a estagnação, a
indolência, a decadência e a ociosidade que o pais está;
·
Carlos e Ega visitam o Ramalhete;
·
Carlos e Ega concluem que são uns falhados;
·
Carlos diz que a sua teoria de vida é o fatalismo
muçulmano;
·
Ega comenta que se estivesse uma fortuna à sua
frente ele não apressava o seu passo, mas depois Ega e Carlos correm os dois
para apanhar o “Americano”.
·
Carlos e Gonçalo têm a mesma ideia sobre a
capital, Lisboa;
·
A forma como Carlos vê Lisboa também serve para
caracterizar o olhar de Gonçalo;
·
Carlos e Gonçalo são pessoas que criticam, mas
não tomam nenhumas medidas para melhorar o que está de errado – Carlos por inação;
Gonçalo por abandono, por ir procurar vida e ação em África, o que já expressa uma
recusa.
Autora: Inês V., 11º C
Imagem da série Os Maias, da TV-Globo
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