Esta fase da nossa “nova” vida permitiu-me perceber como não damos valor a pequenas coisas. O que para mim antes era só mais uma coisa comum, como por exemplo um abraço, agora tornou se uma coisa rara à qual eu dou muito mais valor.
E entre um abraço que agora é raro, existe muitas outras coisas às quais fomos proibidos de fazer, e por isso, agora que perdi, sinto a sua falta. Como ir tomar um café com amigos , para mim era uma coisa comum, à qual se calhar não dava o devido valor, e agora que não posso estar com os meus amigos, beber um café com eles para mim torna-se uma coisa super valiosa. Só quando deixei de o ter na minha vida é que percebi a falta que me faz e o valor que tem para mim.
É difícil para mim adaptar-me a esta realidade de ficar longe das pessoas que gosto, e cada vez percebo mais isso, pois ao ficar longe delas percebo como são importantes para mim. E dentro dessas pessoas, em particular, sinto mais falta dos meus avós, pois estava habituada a conviver com eles todos os dias, e agora que já não o faço percebo a falta que fazem na minha vida.
Acho por isso que esta situação pela qual passamos, faz-nos perceber a todos, como pequenas coisas são importantes para nós e que só começamos a dar valor quando as perdermos. Nunca a expressão “Só se dá valor quando perdemos” poderia ser tão bem aplicada ao nosso quotidiano.
Carolina Oliveira 11A
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